terça-feira, 29 de março de 2011

Fraternidade e Povos Indígenas.

Os povos indígenas ganharam também um espaço na Campanha da Fraternidade. Para buscar mais respeito aos povos que cuidam do nosso ambiente, a CF fez um hino sobre os índios. Onde um trecho diz:

"[...] Ahhh, nossas matas tão bonitas
 Verdes mares, canto à vida
Quando o dia amanhecer."

Povo Guarani

Os guaranis são uma tribo com traços notadamente canibais. Ao contrário dos caiapós, sua tradição não está associada a ideários religiosos, mas sim a objetivos de hegemonia e superioridade.
Eles vivem hoje em pequenas reservas, acampamentos a beira de rodovias ou habitam lugares isolados. Suas principais atividades são a confecção e a venda de artesanato, a coleta de raízes, ervas e o plantio de sementes tradicionais.

O Guarani de Carlos Gomes


O guarani de Carlos Gomes é uma ópera em quatro atos, e é baseado no livro O Guarani de José de Alencar. A música é muito conhecida por ser o tema do programa A Voz do Brasil.

segunda-feira, 28 de março de 2011

O Guarani - Filme



Sinopse:

No Brasil do século XVII, o índio Peri e a filha dos nobres, Ceci, vivem um amor proibido, depois que o nativo salva a vida da moça. Peri ganha o direito de morar na casa do colonizador, Dom Antônio de Mariz, pai de Ceci. A possível harmonia é quebrada pelos conflitos entre os portugueses e a tribo dos Aimorés, além da traição de um ex-padre, que quer se apoderar da prata local. Em vários ataques, os aimorés minam a resistência dos colonos sitiados. Antes da destruição da fortaleza, porém, D.Antônio pede a Peri que salve Ceci. O guerreiro e sua amada fogem do palco dos conflitos. Como Adão e Eva, o nobre selvagem e a donzela branca começam a lançar as bases de uma nova civilização, no paraíso tropical.

Resenha Crítica do livro

Em “O Guarani”, a literatura adquire a função de formadora da identidade nacional, de redefinição do homem brasileiro, ainda carente de matriz própria alimentadora de seu caráter cultural e social, cujos valores, ainda atrelados ao país colonizador, eram agentes impedientes de uma identidade nacional autônoma. É um romance de auto-afirmação brasileira, que busca no índio e no português, nessa mistura de raças e povos com espíritos guerreiros, valorosos e vencedores, o homem genuinamente brasileiro. Pelo menos é essa a visão idealizada que o romance, propositadamente, tenta transmitir. “O Guarani” é um romance histórico, pois busca em relatos reais a respeito da natureza e do povo indígena, a moldura onde se enquadram seus elementos míticos e ideológicos. A gestação do caráter do homem nacional com valores próprios passaria, na visão de Alencar, por essa mistura salutar do valoroso homem português com o destemido indígena, delineando, assim, o caráter e a identidade nacionais. Alencar valeu-se de relatos históricos de cronistas, missionários e viajantes para dar vida ao cenário da história, mas também para que o leitor da obra pudesse identificar como sendo verdadeiros, ou próximos da verdade, aqueles personagens descritos no livro, para que estes pudessem ser mais facilmente identificados como sendo, de fato, parte de nossa história. O processo de consolidação da imagem nacional deveria estar, então, fundamentado no processo histórico.
Dom Antônio é o homem português forte, que cultiva valores e princípios éticos e morais cristãos, dotado de uma autoridade natural que o sangue nobre português lhe confere, além de uma educação formal e sólida. Peri, o indígena honrado, igualmente estruturado nos valores do seu povo, leal aos seus princípios e costumes. Um nobre genuinamente brasileiro. Esse é o desenho correto, tanto do índio quanto do português, que Alencar quer que o leitor absorva.
“O Guarani” é uma obra recheada de simbolismo, todos apontando na direção do nascimento do Brasil. A realidade do índio do romance deu vida a uma percepção diferente daquela que existia até então dos povos chamados de primitivos no Brasil, que era a de que estes eram selvagens e não civilizados. Como na obra aqui analisada, Alencar propõe a formação de uma identidade nacional passando pela reedificação de um novo índio, este deveria ser, necessariamente, de elevado conceito. Alencar propôs-se a nobilitar o índio. E também devido a esta necessidade de formação de uma identidade nacional é que Alencar apegou-se na verdade histórica, a fim de dar veracidade e credibilidade a estes caracteres fundamentais que serviriam de novo desenho da nação. Tal verdade histórica foi extraída de fontes fidedignas e documentos autênticos, não podendo, portanto, ser posta em dúvida. O novo brasileiro seria, portanto, um ser de elevado grau de honra e grandeza, uma mistura de povos de valores superiores, conferindo, assim, à nação, uma estima por si mesmo que esta jamais havia experimentado. “O Guarani” não apenas tentou resgatar as origens do país, como também redefinir o espírito de seu povo, conferindo a este uma identidade própria e nobre. Tudo isso muito conveniente para um orgulho nacional inexistente até então.

     Fonte

domingo, 27 de março de 2011

Marcha de Carnaval

Além de filme, o livro O Guarani de José de Alencar, também ganhou um trecho em uma marcha de carnaval que se chama "História do Brasil". Nela há o trecho:
Depois
  Ceci amou Peri
  Peri beijou Ceci
 Ao som...
 Ao som do Guarani!"

quinta-feira, 24 de março de 2011

O Guarani

A  fidelidade de Peri a Cecília; o amor de Isabel por Álvaro, e o amor dele por Cecília; a morte de uma índia por Diogo e a revolta e ataque dos índios, tudo isso ocorrendo ao mesmo tempo que uma revolta dos homens de Antônio, liderados pelo Loredano, que deseja roubar a casa e sequestrar Cecília.
Alvaro, se machuca na batalha contra os aimorés. Isabel, tenta se matar asfixiada junto com o corpo de Alvaro, quando o vê vivo tenta salva-lo, porém ele não permite e morrem juntos.
Durante o ataque, Antônio, ao perceber que não havia mais condições de resistir, confia Cecília a Peri, após tê-lo batizado como cristão. Os dois partem. A Cecília só resta Peri.
Durante dias Peri e Cecília rumam para destino desconhecido e são surpreendidos por uma forte tempestade, que se transforma em dilúvio. Abrigados no topo de uma palmeira, Cecília espera a morte chegar, mas Peri conta uma lenda indígena segundo qual Tamandaré e sua esposa se salvaram de um dilúvio abrigando-se na copa de uma palmeira despendida da terra e alimentando-se de seus frutos. Ao término da enchente,
Tamandaré e sua esposa descem e povoam a Terra.